Tratamentos não farmacológicos para a Sarcopenia

Vimos anteriormente o que é sarcopenia, iremos abordar nesta edição os tratamentos não farmacológicos para a sarcopenia

De acordo com alguns estudos, o músculo humano sofre alterações neurofisiológicas com o passar dos anos, ou seja, à medida que envelhecemos. Esses estudos apontam que o declínio da capacidade de força inicia-se por volta dos 30 ou 40 anos, acarretando um declínio de 12 a 15% de força a cada década.

Vários fatores contribuem para o declínio da força e potência muscular no envelhecimento. Sedentarismo, alimentação inadequada, doenças neuromusculares dentre outras, fazem parte desse conjunto de fatores. Importante saber que o risco de desenvolvimento da sarcopenia em idosos entre 60 e 70 anos é de 5 a 13%. Já nos idosos com mais de 80 anos, esse risco aumenta para 11 a 50%.

Há evidencias que a perda da força, potência e massa muscular podem acarretar, fragilidade muscular, perda de mobilidade, equilíbrio e resposta rápida de reação. A incapacidade funcional pode proporcionar um risco maior a queda, isolamento social e declínio mental, impactando na qualidade de vida, hospitalização e morte. Desta forma, a perda da força muscular é aceita como característica primária da sarcopenia e a preservação da massa muscular é de fundamental importância.

Assim, os tratamentos não farmacológicos mais evidenciados, visando minimizar os efeitos deletérios associados à sarcopenia, são a prática regular de exercícios físicos e manutenção de uma alimentação saudável.